MADRE DE DEUS
Olhos meus fitai-a pela última vez
Ó minha mãe
Não chores por mim
Já chorastes tanto...
Que só restou agora o meu pranto
Deita novamente aqui em meu braços
Ouça como criança o meu canto...
São tuas estas cantigas de ninar
Braços meus
Abraçai-a para nunca mais.
Eu te dou a DEUS!
Ó meus lábios
Vós que sóis a porta da respiração da morte e da vida
Selai com um beijo leal no meu coração
Este pacto eterno que a morte me roubou...
Madre é de DEUS!
DESENHO EM BICO DE PENA DE RUY CRESPO FILHO