domingo, 5 de setembro de 2010

UMA SONATA AD ETERNUN


UMA SONATA AD ETERNUN











Creio que Deus nos deu a capacidade de senti-lo para acreditar






Na esperança de outras vidas futuras para provar






Que depois de tudo que vivemos em "uma vida


Não seremos mergulhados no absurdo inconcebível do nada

Este corpo que nos foi dado é apenas o envoltório perecível da nossa almas
Para reencontrar quem se ligou pelos laços indissolúveis do amor.
Permita meu Deus, que estas palavras aqui escritas

Percorram séculos para que um dia


Os nossos anjos-guias

Possam nos fazer ler, ver e ouvir as vozes que se procuram
Como prova da nossa eterna afeição
Nessa hora retira dos meus olhos o véu negro

Que porventura me impeça de reconhecer
O olhar do meu amor...

De vê-lo e ouvi-lo como outrora

Solando em seu violino uma sonata por inteiro

Coloco como selo entre os meus seios uma rosa vermelha
Provando para o meu coração que ele não me esquece
Da mesma maneira que eu não o esqueço
Por certo nos reconheceremos
A sonata tocará os nossos corações...


dó mi sol